sábado, 29 de dezembro de 2012

Oh, honey honey

Por motivos que não cabe discutir, completei ontem 116 dias sem consumir açúcar, o que dá praticamente uns quatro meses sem a sacarose.

Não precisa se preocupar com minha saúde: o consumo de frutas foi liberado (e abastado). Diria até que os resultados foram positivos, embora seja difícil quantificar o impacto do corte do açúcar na minha perda de peso, dado que nesses quatro meses tive uma mudança de rotina considerável. Ter horário fixo para dormir, acordar e realizar as refeições - além de acesso a comida decente - são um luxo de que me privei no ano que antecedeu esse período e que faz muita diferença.

Não tenho a intenção de fazer esse blog um diário da minha vida pessoal, mas achei alguns pontos válidos de comentar:
  1. A peer pressure do açúcar é impressionante. Aquela prática do "just say no" da educação de abstinência se mostra altamente ineficaz no caso do açúcar. Você tem que ter um motivo claro para rejeitar aquele bolo de chocolate, senão vão continuar insistindo e ironizando "vai me dizer que é dieta?".
  2. Para uma pessoa que, como dizia minha avó, "não liga doce", é impressionante o número de alimentos que possuem o açúcar na listagem de ingredientes. Pense em todos os salgadinhos piraquê, club social, amendoins e pães de supermercado (árabes e de forma), molhos de salada (acho que ter que pedir shoyu light foi meu maior sacrifício) e muito mais. Com certeza não tive ingestão zero de açúcar nesse período pois também não intervim nas cozinhas de restaurante para verificar a proveniência de cada ingrediente de minhas refeições. Mas já que é pra abrir mão do brigadeiro de colher, não vai ser pra ficar ingerindo açúcar através de biscoitos salgados, né?
  3. Existem mais produtos diet gostosos do que eu imaginava. A melhor descoberta foi sem dúvida o picolé diet da Itália. Custa o dobro e só tem três sabores (manga, coco e chocolate, sendo que eu não gosto de sorvete de chocolate), mas são deliciosos! O de coco é inclusive mais gostoso (mais pedaçudo) que o picolé normal.
Por fim, algumas pessoas me disseram que quando voltasse a comer doces provavelmente ia ter menos apreço, achar enjoativo e coisas assim. Não foi bem o que pensei comendo uma rabanada fresquinha hoje de manhã... mas foi uma experiência válida mesmo assim :)

2 comentários:

Camilla disse...

Você é um exemplo pra mim! Só com muita dedicação e força de vontade para conseguir resistir às tentações!! Agora é se jogar no sorvete! hahaha

Lúcia disse...

Hahaha! Me imaginei nadando em um pote de sorvete