domingo, 3 de agosto de 2014

Chambord



Construído para que o rei François I pudesse praticar seu hobby preferido - a caça, Chambord hoje é mais célebre que as próprias residências do então monarca: os castelos de Blois e Amboise.

Isso ocorre não apenas pela grandiosidade física deste, que é o maior castelo do vale do Loire, mas pela beleza de sua arquitetura e pela suspeita não comprovada de ter um dedo de Leonardo da Vinci em sua concepção original - bem como no desenho da famosa 'escadaria em dupla hélice' do interior do palácio.


Castelo grande, no estilo Renascentista francês

As torres assimétricas dão a impressão de se estar olhando para a silhueta de uma cidade

O brasão de François Ier aparece inúmeras vezes dentro e fora do castelo

Logo na chegada fomos surpreendidos pela vista de andaimes que indicavam processo de restauração de uma das torres. Foi uma pena a inadequação do nosso timing para apreciar o visual completo do castelo, sensação que também experimentamos em Versalhes e em diversos monumentos de Paris, como o Panthéon e a Madeleine. Por outro lado, saber que há cuidado contínuo de restauração dessas maravilhas arquitetônicas também passa uma tranquilidade de saber que nossos netos e bisnetos poderão repetir o passeio.

Percebendo a reforma na chegada ao castelo
Fachada principal e gramado frontal afetados pela restauração

O interior do castelo não é tão mobiliado quanto Cheverny. Os cômodos, projetados com pé direito alto, grandes janelas e construídos em pedras maciças tornaram-no inabitável no frio europeu, se mantendo ao longo dos anos como local para curtas temporadas voltadas à caça.

Ainda assim, encontramos quartos bonitos com mobília de monarcas posteriores.

Espaços grandes sem mobília, o F de François e sua Salamandra no teto

A Salamandra - emblema de François I

Porta para sala dedicada à caça com pinturas e chifres

Escultura bizarra em outra sala dedicada à caça

Quarto mobiliado

Detalhe de tapeçaria

Baralhos e dados antigos

Através do Espelho

Ao longo do passeio também identificamos bustos e estátuas dos proprietários e visitantes célebres de Chambord.


Escultura de François I - sempre é fácil reconhecer o rei pelo seu narigão
Molière frequentou o castelo junto de Luís XIV

Estátua de Maria Antonieta com os dizeres "A rainha sou eu"

Mas o destaque do interior é mesmo a arquitetura. A dupla escada helicoidal atribuída a Da Vinci é um destaque por si só, e a subida ao terraço permite curtir de perto as torres e detalhes de Chambord.

Estrutura da escada - como um esquema de DNA

Acesso às escadas

Debaixo, olhando para cima. Duplas de janelas da mesma altura pertencem a escadas distintas.

Eu subi por uma escada e o Be pela outra. Nossos "encontros" renderam as próximas fotos:


Be subindo para a esquerda e eu subindo para a direita

Zoom para parte interior

Do topo olhando para baixo

Topo das escadas, chegada ao terraço

 O terraço é encantador. Nada como estar mais perto daquelas torres assimétricas e avistar aquele tapetão verde em sua frente.


Vista para os jardins

Torres de pertinho

Na volta descemos pelas escadas externas que também têm vistas simpáticas.







Pronto para o próximo castelo!


Informações Práticas

Site oficial do Château de Chambord: chambord.org

Preço: 11 euros

Descontos: Menores de 18 anos e Grupos

Estacionamento: Pago no local (4 euros a diária)

Horário: De 9h às 17h. De Abril a Setembro fica aberto até às 18h.

2 comentários:

dimarcinho disse...

Sou doido pra ir nesse castelo, Lu!

Excelente blog!

bjin, Márcio!

Lúcia disse...

Hey Márcio!

Que bom que gostou ;)

Volte sempre!

Beijos